[PARCERIA] Incubadora <> Philosophers DAO

Olá gente,

este tópico serve para discutirmos ideias de parceria com a Philosophers DAO, tanto para seminários, como para outros projectos que possam surgir.

Quem quiser contribuir com alguma pauta, basta fazer reply.

abraços

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Ótimo, @frnvpr! Eu já tenho até alguns filósofos PhD em vista para falarem sobre temas interessantes. Deixe-me conversar com a The Philosophers DAO, para eu trazer boas propostas.

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@JulianaM @herikalcn @Samiasns @chaveirinha

Nós temos, até Setembro, a nossa planilha bastante preenchida, mas se os custos forem divididos entra as DAOs, pode ser que dê para fazer mais de um seminário por mês. :))

E em Abril, será que temos ainda uma slot disponível?

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I would love to see that!
Totally in for april :dizzy:

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A question: the text and the video must be in English, or it could be in Portuguese?
@frnvpr @herikalcn

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português! Suave, claro :slight_smile: O nosso público é sobretudo o mundo falante de português.

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Bom demais. Temos um texto de Prof. Dr. Juliano do Carmo, com o título provisório de: Neuroestética e Filosofia da Arte: aproximações e desafios, tal como uma palestra sobre neuroestética relacionada.

E com o seguinte resumo:

A arte é uma das técnicas mais importantes para explorar e expandir nossas habilidades cognitivas, especialmente no que diz respeito a exercitar nossa capacidade de imaginar cenários (possíveis ou impossíveis) e de aprimorar nossas capacidades de aprendizagem, antecipação de eventos e resolução de problemas. Uma obra ficcional (literatura, filmes, séries, etc.) em geral nos convida para uma participação construtiva na qual devemos atribuir sentido/significado aos pequenos fragmentos que nos são apresentados em doses homeopáticas durante a narrativa (basta observar os episódios da aclamada série “Black Mirror”, por exemplo). Se o espectador se sente engajado cognitivamente à narrativa, é provável que ele antecipe com alguma precisão os próximos passos ou desfechos possíveis. Aliada à tecnologia, a arte ganhou um novo status a partir da segunda metade do século XX, pois no fazer artístico foram incorporados elementos científicos e tecnológicos importantes: a descoberta da dopamina (neurotransmissor responsável pela comunicação entre diferentes áreas cerebrais implicadas na expectativa pela recompensa, no processamento de emoções, planejamento e raciocínios) fez com a arte cinematográfica, por exemplo, sofresse transformações substanciais (seja no que diz respeito a “prender a atenção do expectador” à narrativa, seja no que diz respeito a “levar o expectador a assistir ao filme”). A expectativa de “decifrar a estrutura da narrativa” traz consigo diferentes resultados: por exemplo, nossa capacidade de aprender e memorizar algo através da tendência natural do cérebro em adquirir recompensas pelo esforço está vinculada a alguma experiência inesperada. Quando a recompensa é maior do que aquela inicialmente esperada, ela aumenta o fluxo de dopamina. Se ela é menor, o fluxo de dopamina diminui. No entanto, quando a previsão inicial da recompensa é confirmada na narrativa ficcional, então não há alterações na sinalização dopaminérgica, e isso ocorre porque não houve alteração cognitiva em nosso sistema conceitual (é claro, no entanto, que diferentes sujeitos possuem diferentes respostas dopaminérgicas). Decorre daí que a arte também é uma atividade cognitiva (de modo semelhante ao que afirmava Nelson Goodman em seu famoso livro “Linguagens da Arte”). A filosofia da arte vem avançando na tentativa de compreender como funcionam nossas “experiências estéticas”, mas esse suposto avanço somente tem sido possível pela recente abertura da área para a inclusão de dados científicos em suas perspectivas teóricas (por ter assumido o lema de que a boa filosofia deve ser cientificamente informada). Neste sentido, meu propósito neste pequeno ensaio é mostrar como a arte está essencialmente vinculada à tecnologia e como a filosofia da arte tem se transformado nos últimos anos (em especial a respeito da brevidade e efemeridade das narrativas e imagens).

@frnvpr @herikalcn

Em que dia de abril a gente deveria entregar o vídeo e o texto?

A gente deve fazer um projeto para isso, ou o envio dos dados com relação às palestras e textos e palestrantes já é o suficiente?

Obrigado demais por essa oportunidade de colaboração. <3

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Hey!
Nós vamos reunir na sexta-feira e alinhar estas coisas. Nessa altura apitamos, pode ser?

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Perfeito. Maravilha, @frnvpr. Se pudermos fazer desse projeto algo mensal, posso ir já organizando outras pessoas. Já tenho o Dr. Valdenor interessado para maio, caso seja possível. Conversarmos mais na sexta então. :slight_smile:

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Isso é mais complicado, porque temos seminários marcados até Agosto, acho. Em Abril tínhamos uma aberta. A menos que consigamos fazer + do que 1 mensalmente, talvez com financiamento dividido entre as 2 DAOs? Uma ideia a pensar.

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Isso. Eu estava pensando nessa possibilidade, caso fosse possível esse financiamento de mais de uma DAO.

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@frnvpr

Olha só o próximo interessado:

Como Brincadeira de Criança: o faz de conta na base da arte e do virtual

Poderia uma simples brincadeira infantil nos ajudar a compreender como nos relacionamos com a arte? Dentro da filosofia da arte, há uma visão segundo a qual a raiz da atividade artística humana reside nos jogos de faz de conta. O faz de conta é um elemento presente em muitas brincadeiras infantis, por exemplo, a criança faz de conta que é uma astronauta. Nessa perspectiva, a arte pode ser entendida como uma forma de faz de conta mais complexa e elaborada na qual adultos imergem em um mundo ficcional. Nesses jogos, é parte integrante do mundo ficcional não somente aquilo que está contido na própria obra de arte, como também a própria pessoa real que aprecia a arte. O apreciador não é meramente passivo, mas a todo momento ativo em sua relação com a arte. Essa arte pode ser pictórica (como a pintura) ou verbal (como a literatura), envolvendo diferentes sentidos e reações emocionais. Avanços recentes na realidade virtual trazem uma diversidade ainda maior de percepções sensoriais e sentimentos vívidos dentro de um ambiente tecnologicamente sofisticado. Mas não seria a realidade virtual também outro exemplo de jogo de faz de conta?

Valdenor Monteiro Brito Júnior.

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Mestre em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

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oi @thephilosopher
obrigada pela iniciativa! Estamos muito interessados em colaborar :slight_smile:

Estou particularmente interessada nesta ideia: “Neuroestética e Filosofia da Arte: aproximações e desafios”.

Temos uma vaga para Abril, como o frnvpr já mencionou.
Acha que é possível? Normalmente os seminários da Incubadora são ao vivo, com inscrições e a possibilidade de haver sessão de perguntas e etc. O professor estaria interessado nesta dinâmica?
Assim faríamos ao vivo via Zoom e depois disponibilizaríamos o vídeo no nosso canal :slight_smile:

O que acha?

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Podemos também fazer o seguinte:

A primeira aproximação Incubadora e Philosophers DAO ser como mais um seminário “encaixado” no nosso orçamento, ao vivo e da forma como tem sido feito na Incubadora.
Para os próximos meses, poderíamos ver a possibilidade de serem videos já gravados, com o orçamento split entre Incubadora e Philosophers, o que acham @frnvpr @thephilosopher ?

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Concordo com um sistema misto:

  • no mês de Abril, tendo em conta que temos uma vaga, a Philosophers DAO pode ser nossa ‘convidada’; dessa forma, os custos são cobertos pela Incubadora. Isso pode incluir o seminário e eventualmente a publicação de um texto no nosso site, a definir.

  • em meses posteriores, tendo em conta que já temos a nossa agenda de seminários preenchida (até Agosto/Setembro, penso) e porque queremos manter abertura para outras parcerias (porque os seminários são uma forma que a Incubadora DAO tem de ‘ir expandindo’ o seu alcance), concordo com um regime misto, em que ambas as DAOs podem pedir financiamento para patrocinar a criação de vídeo-conteúdo, sendo discutido mês a mês o que faz ou não sentido para ambas as DAOs.

Se estivermos de acordo em relação a um ou aos dois pontos, podemos começar a pensar nos pormenores.

@thephilosopher a @JulianaM será a pessoa responsável pela organização do seminário de Abril, em príncipio (@herikalcn @Samiasns @chaveirinha poderão também fazer parte, ainda não temos a certeza), vai falando com ela.

abcs

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Obrigado, @frnvpr. Obrigado, @JulianaM. :heart:
Fico muito feliz nessa parceria.

Vou aproveitar e marcar o @jsc2022.near, que é o nosso palestrante. Eu acredito que nao tenha problema em ser ao vivo, nao.

A gente já tem uma previsao de data?

Eu também acho muito boa a ideia de dividirmos os custos no futuro. Ainda nao obtivemos financiamento entretanto. Mas se formos financiados pelos Creatives, esse certamente vai ser um projeto que quereremos continuar.

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Poderia ser qualquer data em Abril, de preferência numa quinta-feira e mais para o meio do mês se possível (para não ser logo a seguida do workshop do dia 31 agora). Temos feito às 19h de Lisboa.

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Olá Juliana e Rodrigo, não há nenhum problema em ser ao vivo (até prefiro, pois a interação é mais eficiente). Sobre a data: poderia ser no dia 21 de abril (quinta-feira) às 19h? Assim eu teria tempo de concluir a apresentação e tranferir a aula da disciplina de Lógica que eu ministro nas quintas-feiras em meu departamento na universidade para outro dia.
Desde já agradeço pela oportunidade! Estou muito feliz em poder contribuir com ambas as DAOs.

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Que bom que está interessado!
Dia 21 de Abril em princípio teremos uma outra atividade a decorrer. Consegue no dia 28?
Além disso, poderia partilhar conosco uma sinopse/sumário do tema do seminário? Para tal, basta criar um tópico em Creatives + Incubadora DAO, tal como fizemos no exemplo abaixo, mas no caso com um [Proposal] no início:

Parágrafo sobre o seminário + bio do speaker :slight_smile:

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Que legal que o Juliano já está em contato direto com vc. :star_struck::smiling_face_with_three_hearts::heart_eyes: Fico muito feliz. O Juliano é muito produtivo. :heart:

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