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Fly Gomes | flygoa.near
L3V1 AT4 | l3v1at4.near
Mariana Taques I mariana_taques.near
Leticia Esposito I leticia_esposito.near
Olá, estamos aqui para anunciar a MobiDance 5.
MobiDance é um evento telemático que agora segue fazendo presencial. Sua primeira edição foi realizada durante o mês de abril através da #nomadelabelDAO (Topics tagged nomadelabel-dao). A segunda edição ocorreu em maio, através da Dance DAO, em parceria com a Nomade Label DAO, que apoiou a promoção do evento e ofereceu seu canal no youtube para sediá-lo. Na terceira edição, realizamos o evento simbolizando o número 3. Em julho, realizamos MobiDance à convite da companhia de dança Gume com Flygoa compondo a trilha sonora e tocando guitarra ao vivo direto de São Paulo e em agosto realizamos o Mobidance 4 no Espaço Esquinarte (RJ).
Dando continuidade ao processo realizado no evento anterior, MobiDance 4 segue em homenagem a John Cage e Merce Cunningham, coreógrafo que deixou como herança para para as artes cênicas a ação de liberar a dança da música. MobiDance 5 dessa vez propõe o encontro entre as bailarinas do Gume (Marina Taques e Letícia Esposito) e o bailarino Alan Athayde como artista convidado.
Foi escrevendo música para a dança, a partir do final dos anos 30 que John Cage encontrou a resposta para o contexto específico de que a harmonia tinha implicações estruturais. John Cage estava procurando um meio de criar algo intrinsecamente novo e não parecia interessado no domínio da harmonia como um meio de perpetuar uma tradição musical. Hoje temos a ideia de realizar o som como estruturas rítmicas micromacro cósmicas para a dança, incluindo o que consideramos ruídos e sons específicos para dança.
Cage e Cunningham criavam uma interação mais pura entre música e dança, livre de padrões estéticos pré-estabelecidos culturalmente, em que a flexibilidade não seria trazida por escolhas pessoais (que necessariamente são corrompidas pela memória), mas sim pela indeterminação do acaso. Como dança e música coabitavam o mesmo espaço e tempo surge a abordagem da simultaneidade como relacionamento e da independência entre dança e música. Este encontro dissociativo entre a música de Cage e as coreografias de Cunningham foram um marco da dança moderna que abriu portas para novas perspectivas na cena da dança que junto com a efervescência da contracultura possibilitou que a improvisação em dança ganhasse adeptos que propuseram reformas políticas na maneira como se vê a dança. Yvonne Rainer, uma artista importante nessa revolução, fez um projeto que evoluiu para o Grand Union grupo de dança-teatro- improvisação que incluía Steve Paxton, Gordon David, Trisha Brown, Barbara Dilley, Douglas Dunn, Nancy Green e outros. Eles pesquisavam performance espontânea e a convite do Oberlin College, realizam uma residência artística em 1972 e apresentam Magnesium de Steve Paxton, performance que dá o marco à origem do Contato Improvisação.
O Contato Improvisação verticaliza a proposta estética herdada do casamento entre Cage e Cunningham e é a partir deste aprofundamento que Mariana e Letícia propõem a tridimensionalidade e transversalidade da linguagem da improvisação em contato. O convite ao bailarino e performer Alan Athayde dialoga com as ideias do C.I e da improvisação onde o acaso e as coincidências do movimento constroem a dança a partir do encontro. Interessa-nos experimentar as trajetórias artísticas de cada uma numa espécie de “rito do acaso”. Mobidance 5 expande: não só músicos e bailarinos se desconhecem, mas também os bailarinos. Qual dramaturgia será lançada a partir do encontro destes corpos neste espaço em conjunção com o som?
O uso do acaso em música, do ponto de vista de Cage, tem ligação direta com o uso do ruído, pois ao incorporar os ruídos não intencionais em suas composições, Cage também iniciou a utilização de operações de acaso, permitia que os “sons fossem eles mesmos”, demonstrando que o acaso era uma ferramenta a favor da autonomia de todos os sons. Cunningham passou também a utilizar de operações de acaso em seus processos criativos, com o intuito de proporcionar a mesma autonomia dos sons aos movimentos corporais utilizados coreograficamente.
Marina Taques ( @mariana_taques.near ) e Letícia Esposito ( @leticia_esposito ), artistas da dança e colaboradoras da Nomade Label DAO, ambas trabalham juntas e seguem propondo suas habilidades em Contato Improvisação em espaço aberto ao público para reconhecimento e experimentação desta forma de dança contemporânea e no dia 24 de setembro irão fazer uma experimentação de dança com Alan Athayde dialogando com o universo da improvisação e a arte sonora. Será no Tropigalpão na rua Benjamin Constant, Glória, RJ.
O evento terá captação sonora e fotos e será compartilhado como criação artística para ser mintado como NFT, na loja da Nômade Label na Mintbase.
[Project Timeline]
[11/09-22/09]
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Design das composições sonoras de @fly e @l3v1at4 a serem tocadas ao vivo no dia da performance. Finalização de produção de ambiência sonora com o local para trabalho de espacialização sonora 5.1.
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Ensaios entre os dançarinos
[24/09]
- MobiDance V acontece no espaço Tropigalpão no Rio de Janeiro
[25/09-30/09]
- Registros da MobiDance V serão mintados na loja da Nômade Label na Mintbase.
[Budget]
150 USD em DAI – Mariana Taques @mariana_taques.near + produção + transporte
150 USD em DAI – Leticia Esposito @leticia_esposito + produção + transporte
70 USD em DAI – Produção Tropigalpão + técnico de som
65 USD EM DAI – L3v1at4 @l3v1at4 Composição sonora e performance sonora ao vivo
65 USD EM DAI - Flygoa @fly Composição sonora e captação
50 USD EM DAI - Artista convidado - Alan Athayde
Total: 550 USD
[ About us ]
Mariana Taques |
Mariana Taques trabalha como artista da dança, nasceu em 1987 na cidade de Vilhena-RO; hoje, reside e trabalha na cidade de São Paulo. Graduada em Medicina Veterinária pela UEM - Universidade Estadual de Maringá (2012), formou-se em 2014 em Humor na SP Escola de Teatro. Estudou na Escola Livre de Teatro de Santo André, ELT, 2014 a 2016. De 2016 a 2020, se aprofunda na formação em danças com o foco na educação somática, contato improvisação, consciência corporal, improviso cênico e a máscara do palhaço no estúdio de pesquisas corporais “Espaço” pertencente ao bailarino e coreógrafo Diogo Granato, Trabalhou na Mais+ Companhia, 2017 a 2022, hoje trabalha como intérprete criadora no grupo de dança Silenciosas + GT´aime, dirigidas por Diogo Granato. É contatista-intérprete do Núcleo Improvisação em Contato desde 2019, dirigido por Ricardo Neves; colabora como performer no Núcleo Cinematográfico de dança, dirigido por Maristela Estrela e Mariana Sucupira desde 2017. Compõe a Plataforma Bóia dirigida por Ilana Elkis desde 2018, onde participou como intérprete criadora dos espetáculos Lampejo e Musa. Em 2014 inicia parceria com Danilo Alves como praticante de parkour; desde então, vem se apresentando em eventos publicitários e ministrando aulas de parkour para crianças do ensino fundamental, adolescentes e adultos. Tendo como base o parkour, criam a peça infantil Dorotéia de Miló Martins, 2019. Hoje, junto com a bailarina Manuela Aranguibel e a musicista e atriz Natália Nery, criam a obra Helena onde investiga as diferentes possibilidades dramatúrgicas do corpo em movimento.
Letícia Esposito |
Letícia Esposito é atriz e artista do corpo. Formada em atuação pela Cia. da Revista e em humor pela SP Escola de Teatro, frequentou também a Escola Livre de Teatro de Santo André. Adentrando a formação prática, estudou dança e improvisação acompanhada por profissionais como Clara Gouvêa, Diogo Granato, Henrique Lima, Cristiane Paoli Quito. Sua prática é permeada pela dança contemporânea, contato improvisação e bases acrobáticas. Seu estudo cênico tem como base a improvisação e as possibilidades de diálogo em dança e teatro. Atualmente integra a Mais+ Companhia, dirigida por Diogo Granato e GUME Cia. dirigida por Daniel Carrera.
Alan Athayde |
Alan Athayde é artista da dança. Entre seus trabalhos em dança solo estão: Urubu (2018), Homem Doente (2019) e 8 (2020), este último contemplado com o Prêmio Funarte RespirArte. Em 2019, foi artista residente do projeto Campo Comum da Key&Zetta (SP) e da residência artística Demolition Incorporada (Piauí) com direção de Marcelo Evelin. Durante a pandemia, participou do F0RA, residência virtual do coreógrafo Cristian Duarte. É integrante do coletivo Danças em Transições que foi contemplado no Festival Panorama 2021 e participou da Escola Repertório de Autodefesa. Em março de 2022, realizou a oficina de dança Mergulho do Corpo no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica. Atualmente integra o Núcleo de Dança Ação da Cidadania. Alan também produz em música, cinema e fotografia.
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Multi Artista e designer gráfico sediado no Brasil. Seu trabalho transita entre as artes visuais, sonoras e digitais. Interessado em criar com diferentes mídias e ferramentas. Desde 2018, venho pesquisando produção musical eletrônica e tecnologias como hardware de código aberto, sensores e linguagens de programação. Minha expressão sonora está situada na música experimental, de ruído e eletrônica. Em 2019 lancei uma split com .ADA através do selo Música Insólita e fiz trilha sonora para atores e dançarinos do Teatro Dy Afronte. De 2020-2021 projetei {/Antropomorfo}, um projeto artístico de instalação - feito com creative coding e um sensor Kinect da Microsoft - que inclui o corpo e o movimento em relação ao som e à imagem.
Flygoa
Artista sonora e guitarrista. Trabalhou como designer de trilha sonora para documentários de cinema, teatro e apresentações de dança contemporânea, tanto para iniciativas patrocinadas como independentes. Gravou e lançou seu último álbum que combina poesia com som através da gravadora Desmanche e lançou outros E.P.s através de outras gravadoras, como disco Zinga, pelo Música Insólita.
