[CLOSED] SOLASTALGIA exhibition - Albergaria a Velha

    • Your name, NEAR account, and the timeline you are requesting funding for.
      Lígia Fernandes, Ligiampfernandes, 2 -30 setembro
  • The wallet address that will be the “target” of the payout proposal ligiampfernandes.near

  • Total Requested Funding Amount - 150 dollars

  • Please provide a timeline and milestones for your project, the more specific the better. Neste caso o timeline é simples. O apoio que precisava corresponde ao financiamento da montagem da exposição em portugal, que vai estar patente de dia 2 a 30 de Setembro. a montagem vai acontecer entre 31 e 2 de Setembro, e corresponde à curadoria e montagem de 4 projectos artísticos, o meu e de 3 artistas convidadas.
    O apoio pedido corresponde ao custo da montagem da exposição, correspondendo a 3 dias inteiros de trabalho para deslocação, montagem e apresentação. Infelizmente este pedido foi feito muito em cima da hora, no final de julho, deixando-me pouco tempo para preparar uma candidatura atempada.

Please provide specific outcomes of your project, both artistically and the counterparts of it in terms of supporting back Incubadora DAO and the NEAR ecosystem. For this, please use numbers, add metrics of what exactly you will do. A exposição estará patente na biblioteca municipal de Albergaria-aVelha
https://biblioteca.cm-albergaria.pt/Nyron/Library/Catalogo/winlib.aspx?skey=1F2AF4BF89A84D66B23609FC6CD8D2E1&option=agenda%2C10
Posso apoiar a incubadora DAO com algumas iniciativas

  • NFTs das imagens
  • conversa online sobre a exposição
  • Workshop online sobre arte social (entre 2 a 3h)

– Tell us why do you think your project will benefit Incubadora

  • Desde que recebi a bolsa da incubadora DAO desenvolvi o projecto “a avó não me contou” em Tallinn. Este foi exibido na galeria Vent Space em Julho de 2022. Foi desenvolvida uma exposição em torno do tema “Solastalgia” para a qual convidei mais três artistas: Ditiya Ferdous (US), Lilli-Kroot Repnau (EST), Liisi Kõhnka (EST), que desenvolveram obras em torno do mesmo tema. Depois desta exposição, fomos convidados para trazer a exposição para Portugal, a pedido da Quinta das Relvas, vamos expor estes trabalhos na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha. Neste sentido, a Incubadora DAO alavancou já um projecto que neste momento ganho uma expressão de colaboração internacional. Este financiamento é um novo ponto de contacto com o projecto e, desta vez, com o universo de outras 3 artistas, alargando a rede de colaborações potenciadas pela incubadora e tornando visível o impacto positivo destes financiamentos.

Fotos da exposição na Estónia (Galeria Vent Space) podem ser consultas aqui (ainda falta acrescentar mais fotografias que ainda não foram editadas)
https://www.instagram.com/p/CgHTyTps8UP/

Sinopse

SOLASTALGIA
Solastalgia’ é uma palavra formada pela junção das palavras latinas ‘conforto’ e ‘luto’. Foi cunhada por Glenn Albrecht para descrever uma “saudade de casa que se tem, quando ainda se está em casa”. Corresponde à consciência de que algo se vai perder no nosso futuro, ao sentimento do nosso ambiente familiar em mudança, situação que podemos apreender como angustiante. Embora normalmente associadas às alterações climáticas, podemos reflectir sobre outras formas de experiências solásticas. A passagem do tempo corrói as nossas memórias de tradições, experiências de vida, paisagens e símbolos. Elos que nos mantêm unidos como espécie e através das gerações correm constante risco de desaparecimento. O conhecimento da espiritualidade e da ancestralidade está sob constante erosão. A solastalgia é uma parte do todo, da nossa psique.

A cada geração herdamos o papel de guardiães deste conhecimento, e é nosso dever transmiti-lo às nossas famílias e às gerações vindouras. O passado, presente e futuro, olhos contemplando em frente outros o que veio antes, pelas nossas nucas. Alimentamos este conhecimento de volta à vida, na sua fragilidade, mesmo antes da sua desintegração. Compreendemos que, deste saber, algo é mantido, algo é criado e algo será perdido para sempre. Este é o nosso trabalho emocional, segurando a dor e a esperança nas nossas mãos e nos nossos corações, curando e deixando legado, construindo o nosso destino.

Nesta exposição apresentamos o trabalho de quatro artistas que trabalham com as suas interpretações da solastalgia através de objectos, imagens, histórias e artefactos: Ditiya Ferdous (US), Liisi Kõuhkna (EST), Lígia Fernandes (PT), Lilli-Krõõt Repnau (EST)

Inauguração: 2 de Setembro, 18h00, na Biblioteca Municipal de Albergaria-aVelha

(Praça Dona Teresa 7, 3850-137 Albergaria-a-Velha, Portugal)

A exposição estará patente até 30 de Setembro

Biografia das artistas:

Lígia Fernandes é uma artista visual portuguesa baseada entre a Estónia e Portugal, focada na intersecção entre as artes visuais, a arte socialmente implicada e economias comunitárias. No seu trabalho, utiliza o desenho e a pintura como ferramentas para explorar universos culturais, etnografias e identidades, e a organização como meio para criar espaço de partilha, colaboração e criação.

A sua investigação/prática artística é frequentemente o resultado de uma pesquisa específica ao local e visa abordar a ligação com a sua identidade colectiva. Há, em todo o seu trabalho, a consciência permanente de um ponto de vista português. Atualmente está interessada no papel do amor na arte relacional e economias comunitárias.

Possui um Mestrado em Pintura e Licenciatura em Desenho pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e também um Mestrado e Licenciatura em Economia pela UCP-FCEE. Dedica-se ao desenho e pintura desde 2014, tendo participado em várias exposições, residências e programas de intercâmbio em Portugal, Hungria, Montenegro, Letónia e Estónia. Desde 2020 também co-criou vários projectos artísticos e comunitários em curso, tais como Panorama, Lisbon Drawing Club, Artists Anonymous, Art&Craft Refúgio e Mais Uno +1.

linktr.ee/ligiafernandes
@ligiampfernandes

Ditiya Ferdous é uma artista visual e animadora bengali-americana da cidade de Nova Iorque. Está actualmente baseada na Estónia onde frequenta o Mestrado em Animação na Academia de Artes da Estónia. Ditiya é licenciada em Antropologia e Artes Visuais pelo Swarthmore College onde a sua investigação académica explorou a produção social de espaço no metro da cidade de Nova Iorque e o seu trabalho artístico examinou a produção emocional no espaço privado e doméstico.

Como animadora, Ditiya trabalha em técnicas analógicas tais como desenho à mão, recorte e animação em areia. Os seus filmes exploram temas de família, amizade, natureza e casa. Esta utiliza as qualidades sensuais dos materiais analógicos para investigar como a animação pode revelar profundos entendimentos de movimento, tempo e intimidade entre amigos, família e ambientes locais. Ditiya usa a animação como estratégia para reflectir sobre o seu mundo através dos seus exigentes mecanismos físicos de repetição, apagamento, lentidão, e a busca da perfeição. O seu recente trabalho centra-se na família, memória e identidade da diáspora através de gestos e retratos.

Liisi Kõuhkna (1987) é uma terapeuta de arte, artista e curadora, que vive e trabalha em Tallinn, Estónia. Licenciou-se em 2014 e concluiu o Mestrado em 2016 em Terapia de Arte Visual na Universidade de Tallinn. Trabalhou depois como terapeuta de arte em equipas médicas hospitalares e clínicas privadas durante 4 anos (psiquiatria, trabalho com jovens, crianças e famílias). A sua investigação académica tem sido sobre os padrões internacionais de qualificação no campo da formação em arteterapia e a ética da conservação, exibindo obras de arte dos pacientes. Adicionalmente, desenvolveu uma prática de ceramista e joalheira durante 8 anos. Os seus mentores foram Jaana Kormašov, Kristel Kärdi e Merike Hallik. A sua primeira exposição individual em cerâmica teve lugar no Verão de 2021 no ARS Ceramic Centre em ARS Art Factory Tallinn. A primeira exposição fotográfica teve lugar no Teatro Von Krahl, Tallinn, em 2014. Actualmente é estudante na Academia de Artes da Estónia (EKA) em joalharia e ferraria (BA) e no programa de curadoria (MA).

liisi.kouhkna@artun.ee

Lilli-Krõõt Repnau (1982) é uma artista visual da Estónia que expõe desde 2002. O seu corpo de trabalho inclui gravura, desenhos, instalações e vídeos com temas que têm sido fundamentados no estudo do espaço urbano, da história recente e das experiências subjectivas do sujeito. Mais tarde, os seus interesses foram no sentido de encontrar a voz das mulheres na sociedade. Repnau está actualmente a participar no programa de Mestrado de Professores de Arte da Universidade de Tallinn. O seu tema de investigação artística é o desenho cartográfico como ferramenta criativa e capacitadora na Educação Artística. A sua pesquisa combina trabalho de campo - entrevistas e pesquisa de arquivo, mas também uma produção mais subjectiva e artística com base nos resultados. Lilli-Krõõt Repnau concentra-se nas utopias feministas e também nas distopias inspiradas por uma série de artigos sobre o tema da emancipação da mulher. (feministeerium.ee) Em 2018 Repnau ganhou o Prémio da Triennal de Gravura de Tallinn do Museu de Arte da Estónia.
www.lillirepnau.xyz/

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Olá @ligiampfernandes

desculpa a demora em responder! Sei bem que já passou o prazo no qual faria sentido dar uma respota, mas não queria deixar de falar contigo.
Infelizmente não conseguimos, neste momento (retroactivamente), suportar esta proposta, e na altura em que ela foi aqui colocada já não seria possível introduzi-la no orçamento mensal, pois foi muito em cima das datas.

Para além disso, gostava também de te dar alguma perspectiva daquilo que nos levou a adiar uma resposta: existem muitas mudanças a serem implementadas no ecossistema da NEAR e nós, tal como todos os outros grupos, estamos a tentar perceber como nos enquadrar, como continuar a apoiar artistas e ao mesmo tempo cumprir aquilo que é esperado de nós, do ponto de vista da comunidade e da relação com a NEAR Foundation. Isso pode criar alguma incerteza e demoras a responder a propostas. Visto que a tua foi tão em cima não conseguimos cruzar informação e tomar decisão em tempo útil.

Visto que a exposição já aconteceu, espero que tenha sido um sucesso e que a falta deste apoio não tenha sido fatal para levares a exposição a bom porto.
um abraço da equipa da Incubadora

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